Sala Dom Clemente Maria da Silva Nigra - Barroco

A sala homenageia o monge beneditino e primeiro diretor do Museu de Arte Sacra, D. Clemente Silva-Nigra. De origem alemã, é considerado um dos mais respeitados analistas e estudiosos das artes religiosas no Brasil. Em 1940 foi nomeado perito em Belas Artes da Diretoria do Património Histórico e Artístico Nacional. Em 1957, por sugestão do conservador da Pinacoteca do Vaticano foi convidado pelo Reitor da Universidade Federal da Bahia, Dr. Edgar Santos, para organizar e assumir a direção deste Museu, permanecendo nesta função até 1872.

Maria Helena - Diretora do Museu

Nesta sala encontramos peças representativas do século XVIII, período áureo da produção artística sacra da Bahia. Há, nesse período, um significativo aumento na produção da escultura religiosa baiana de características mais dramáticas e de gestualidade exagerada, própria do estilo barroco. Ainda é possível perceber, nessas imagens, uma volumetria extremamente rebuscada, indumentária movimentada e rica policromia.

Acesse o tour virtual

Obras selecionadas

Cristo ressucitado e Maria Madalena
Cristo ressucitado e Maria Madalena

Cristo ressucitado e Maria Madalena

Representação da cena em que Jesus, após sua morte, aparece a Maria Madalena. Neste conjunto a gestualidade, o movimento dos corpos e os grandes florões que compõem as vestes das duas imagens fazem dessa obra um belo exemplo da escultura barroca na Bahia.

Madeira policromada e dourada / Séc. XVIII
Acervo - Arquidiocese de Salvador

Sant´ana Condutora
Sant´ana Condutora

Sant´ana Condutora

O culto a Santa’Ana, no Brasil chega com os primeiros cristãos, no período da colonização. Sua devoção foi amplamente difundida em território brasileiro, estando presente nos oratórios domésticos. Nesta representação as duas figuras, esculpidas em distintos blocos de madeira, caminham de mãos dadas. A decoração das vestes apresenta florões dourados e policromia de tons variados, marcando fortemente a pintura baiana do século XVIII.

Madeira policromada e dourada / Séc. XVIII
Acervo – Museu de Arte Sacra UFBA

Nossa Senhora do Rosário
Nossa Senhora do Rosário

Nossa Senhora do Rosário

No Brasil a devoção a Nossa Senhora do Rosário remonta o período colonial e sua devoção foi muito difundida pela Ordem dos Dominicanos. Seu culto foi mais presente nas Irmandades Religiosas dos pretos e pardos. A imagem apresenta policromia com esgrafitos e punções no douramento, com bastante similaridade da imaginária portuguesa.

Madeira policromada e dourada / Séc. XVIII
Acervo - Arquidiocese de Salvador

Sagrada Família
Sagrada Família

Sagrada Família

Conjunto escultórico de notável qualidade plástica, é constituído pelas imagens de Nossa Senhora, São José e o Menino Jesus. Para a Igreja Católica essa iconografia representa o modelo de família cristã que deve ser seguido pelos fiéis.

 Madeira policromada e dourada / Século XVIII
Acervo – Museu de Arte Sacra da UFBA

Santo Papa
Santo Papa

Santo Papa

O Papa representa, dentro do catolicismo romano, a figura central do clero, é considerado o líder mundial da Igreja Católica Apostólica Romana, que, desde a antiguidade tardia tem sua sede no Vaticano, em Roma. Seus atributos podem ser identificados pela tiara papal, conhecida também como tiara tripla, bem como suas vestes

Madeira policromada e dourada / Séc. XVIII
Acervo – Museu de Arte Sacra UFBA

São Pedro arrependido
São Pedro arrependido

São Pedro arrependido

A escultura de intensa dramaticidade representa o apóstolo atormentado pelo remorso, implorando perdão. Ao seu lado, o galo compõe a cena descrita no Evangelho de São Marcos, em que Jesus diz: “Antes que o galo cante, tu me negarás três vezes”.

Madeira policromada e dourada / Século XVIII
Acervo – Museu de Arte Sacra da UFBA