A sala homenageia o monge beneditino e primeiro diretor do Museu de Arte Sacra, D. Clemente Silva-Nigra. De origem alemã, é considerado um dos mais respeitados analistas e estudiosos das artes religiosas no Brasil. Em 1940 foi nomeado perito em Belas Artes da Diretoria do Património Histórico e Artístico Nacional. Em 1957, por sugestão do conservador da Pinacoteca do Vaticano foi convidado pelo Reitor da Universidade Federal da Bahia, Dr. Edgar Santos, para organizar e assumir a direção deste Museu, permanecendo nesta função até 1872.
Nesta sala encontramos peças representativas do século XVIII, período áureo da produção artística sacra da Bahia. Há, nesse período, um significativo aumento na produção da escultura religiosa baiana de características mais dramáticas e de gestualidade exagerada, própria do estilo barroco. Ainda é possível perceber, nessas imagens, uma volumetria extremamente rebuscada, indumentária movimentada e rica policromia.
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