Joias Crioulas e Balangandans

Usadas por mulheres negras livres e libertas na Bahia. Insígnias de liberdade e poder, de um grupo que conseguiu ascensão social e economica numa sociedade escravocrata e racista.

Exteriorizavam privilégio, condição social, Destaque na vida civil ou religiosa

Maria Helena - Diretora do Museu

Jóias de reis e rainhas
África dos povos africanos Akan
Jóias das mulheres do campo
Do noroeste de Portugal
Jóias de crioula da Bahia do século XIX
Jóias de crioulas usadas
Até hoje pela elite negra da Martinica

Contas de ouro
Contas enfeitadas
Que unidas por um fio invisível
Se transformam em dote, legado,
Tesouro de sua dona ou dono

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Obras selecionadas

Joias Crioulas
Joias Crioulas

Joias Crioulas

 No Brasil escravocrata, adquirir um sapato era o primeiro sinal de que uma negra conquistara a liberdade. Em seguida, adornava-se de jóias como forma de demonstrar ascensão social e econômica.

Desde 1969, 157 peças datadas do século XVII a XIX encontram-se em exposição no Museu Carlos Costa Pinto, permitindo aos visitantes viajar na imaginação por uma época em que mulheres escravas trabalhavam "de ganho" para senhores e senhoras e economizavam o que ganhavam para comprar o próprio destino.

Balangandans
Balangandans

Balangandans

A maior coleção de pencas de balangandans em museus é a do Museu Carlos Costa Pinto. São 27 pencas em prata, datadas dos séculos XVIII e XIX. Elas encantam por seu exotismo. Esses curiosos exemplares de ourivesaria brasileira parecem ter nascido na Bahia.

Esses objetos eram usados na cintura, por algumas negras e mestiças, escravas e libertas.

Além de adorno pessoal de valor econômico, cada penca de balangandans traz uma diversidade de objetos místicos, que refletem o imaginário popular da época, onde se mesclam diferentes tradições religiosas