Acervo inicial MAC Bahia

O MAC Bahia e a continuidade cíclica dos espaços-tempos

O Museu de Arte Contemporânea da Bahia - MAC Bahia - vem suprir uma lacuna histórica em relação à produção artística e à organização museológica no Estado da Bahia. Desde a fundação do Museu de Arte Moderna da Bahia - o MAM Bahia -em 1959, liderada por Lina Bo Bardi, que não era criado aqui um museu de grande porte voltado para os artistas, as artes visuais e ao entendimento do público local com relação à historicidade dessa produção

Maria Helena - Diretora do Museu

O estabelecimento dos Salões do MAM Bahia, que ocorreram entre 1994 e 2009, levaram a produção artística contemporânea oficialmente para as salas expositivas e a coleção da instituição. Ao longo das dezesseis edições foram contemplados cerca de uma centena de artistas com "prêmios de aquisição", cujos trabalhos, chancelados como contemporâneos, foram incorporados ao acervo do museu moderno.

A salvaguarda desse conjunto, com cerca de 180 obras, foi agora, transferida para compor o acervo inicial do novo MAC Bahia. Tal agrupamento é o referencial possível que busca revelar uma compreensão acerca de uma narrativa estabelecida atrelada ao entendimento histórico sobre a arte contemporânea brasileira. Um panorama heterogêneo que suscita inúmeras questões, mas que revela algumas importantes referências de uma geração que iniciou sua trajetória entre os anos 1990 e a primeira década dos anos 2000. As obras que nunca haviam sido reunidas em uma única mostra, apresentam um acervo singular formado no período em que o Salão da Bahia era um dos eventos de arte mais importantes e relevantes do país. Dentre os artistas existe uma parcela significativa que se tornou valorizada no sistema de arte, porém, é perceptível um número restrito de artistas baianos ou radicados aqui, além de outras ausências

A exposição "Acervo inicial MAC Bahia" está distribuída de acordo com a origem dos artistas representados na coleção, seja pelo local de nascimento, seja pelo de residência. Além da compreensão de onde vêm os pontos de vista apresentados, a organização evidencia o posicionamento adotado pelas diferentes comissões dos Salões, que premiaram sobretudo produções provindas do Rio de Janeiro e de São Paulo. Assim como a história da arte chancelada pelo meio, o discurso contemplado no período foi predominantemente branco, masculino e do Sudeste do Brasil.

Apesar disso, o MAC Bahia surge com raízes próprias como um desdobramento do MAM, que desde Lina Bo se conectou a cultura local baiana e nordestina de forma diferenciada. Um novo museu que nasce apoiado por essa história vinculada ao MAM, e ainda ao MAB, Museu de Arte da Bahia, criado em 1918, de onde saíram a maior parte das obras da coleção inicial do moderno. Um movimento que revisa e atualiza as coleções existentes inspirado pelo tempo espiralado, que inclui gestos do passado e outros espaços-museus na conformação do presente museu. A criação do MAC Bahia não conclui assim esse processo, pelo contrário, serve de motor para impulsionar novas abordagens como plataforma pulsante de construção de ideias para o amanhã.

A dificuldade de conceituação do que seja arte contemporânea, uma questão mais conectada à recepção e ao modo como cada um enxerga e compreende essa produção, amplia o desafio do MAC. Bahia. Por isso, é necessário ser um espaço de reflexão, prática e difusão dos conceitos sobre essa temática, mas sobretudo, ser um museu contemporâneo de arte – aberto, inclusivo, provocativo e receptivo contemporaneidade, à juventude e as temáticas atuais. Um local de encubação de expressões artísticas contemporâneas, tanto referenciais, quanto aquelas que talvez sejam apenas compreendidas no futuro.

O caminho do MAC Bahia será longo e está apenas começando, direcionado pelas emergências e pelos desafios dos museus e da sociedade atual. É necessário ampliar a representatividade do acervo e incluir mais artistas locais, mais mulheres, mais negros, mais indígenas, mais diversidade de gênero. Estabelecer uma política de formação de uma coleção que venha atender essas lacunas, que mire para o futuro e ao mesmo tempo busque ampliar as referências do passado. Essencial ainda será manter uma programação dinâmica e multidisciplinar, conectada ao presente, que promova interações, desperte curiosidade, leituras distintas e fruições qualificadas reflexões, sentimentos e representatividade. Assuntos transversais, experimentações de línguas e linguagens, conexões afetivas, aproximações digitais, rupturas decoloniais, pensamentos livres e leves. Vida longa ao MAC_ Bahia.

Daniel Rangel

Diretor do MAC Bahia

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Obras selecionadas

O casamento
O casamento

O casamento

 MAREPE

(Santo Antônio de Jesus, Bahia, 1970)

O casamento

1996. Instalação: metal, vidro, madeira, plástico, papel, azulejo.

3° Salão da Bahia (prêmio aquisição).

Comissão de premiação: Fernando Coelho (BA), Heitor Reis (BA), Gilberto Chateaubriand (SP), Marcus Lontra Costa (RJ) e Raul Córdula Filho (PB).

Marcos Reis Peixoto, conhecido no mundo artístico como Marepe, cursou Artes Plásticas e Desenho na Universidade Federal da Bahia. Realizou a sua primeira exposição individual no Centro Cultural Cruz das Almas, em Cruz das Almas, Bahia, no ano de 1990. Participou da 1ª Bienal do Recôncavo, realizada em São Félix - BA, onde recebeu como prêmio uma viagem à Alemanha. Recebeu o prêmio aquisição no 3° Salão MAM-Bahia.

O artista expõe suas obras, que têm como referência as tradições populares nordestinas, em diversas galerias e instituições do Brasil e do exterior. Em 2005, expôs no Centro Pompidou, em Paris, como parte dos eventos realizados no Ano do Brasil na França.

https://www.instagram.com/marepeart/

Springs
Springs

Springs

 TONICO PORTELA

(Salvador, BA, 1963)

Springs

2007. Instalação. Torneiras de latão e cobre folheadas a ouro, plotagem e sonorização.

14° Salão da Bahia (prêmio residência).

Júri de premiação: Cristiana Tejo (PE), Daniel Rangel (BA), Felipe Chaimovich (SP), Jochen Volz (MG), Roaleno Costa (BA).

Artista e professor soteropolitano, Graduado e Mestre em Artes Plástica pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, o artista transita do desenho e da pintura à gravura e à instalação. Em 2000, fez sua primeira instalação. Venceu o Prêmio Braskem em 2001 e participou de dois Salões da Bahia, em 2003 e 2007, sendo premiado no 14° Salão, com a Instalação "Springs", na qual o artista utiliza os elementos de sutil representação para tratar de temporalidade.

https://tonicoportela.wordpress.com

S/ título - 2003. Instalação. Madeira e acrílico.
S/ título - 2003. Instalação. Madeira e acrílico.

S/ título - 2003. Instalação. Madeira e acrílico.

 VAULUIZIO BEZERRA

(Aracaju, Sergipe, 1952)

S/ título

2003. Instalação. Madeira e acrílico.

10° Salão da Bahia (prêmio aquisição)

Júri de premiação: Denise Mattar (SP), Fernando Cocchiarale (RJ), Franklin Pedroso (RJ), Gilberto Chateaubriand (SP), Heitor Reis (BA) e Marcus Lontra (RJ) e Ricardo Ribenboim (SP).

Transfere-se para a Bahia em 1955. Inicia suas atividades artísticas como autodidata, começou a pintar em 1970, seguindo uma orientação expressionista. Em meados dos anos 70, tomou conhecimento da produção brasileira de arte concreta e neoconcreta. Ingressa na Escola de Belas Artes da UFBA em 1976. A partir daí começa a participar eventos nacionais e internacionais. Além de sua produção artística, tem desenvolvido atividades como curador e escrito textos reflexivos sobre arte contemporânea em diversos meios como jornais, revistas, livros e blogs. Tem obras em diversos museus brasileiros, e ganhou diversos prêmios em participações em salões de arte. Vauluizo tem um vocabulário inventivo, e instigante que oscila entre a leitura da história da arte e os fatos cotidianos do seu existir aqui e agora. É desta tensão que se pode absorver com maior amplitude o seu trabalho. Foi premiado no 4° e 10° Salão da Bahia, respectivamente, em 1997 e 2003.

https://www.instagram.com/vauluizobezerrarodrigues

Bahia, Bahia dia a dia de todos os santos
Bahia, Bahia dia a dia de todos os santos

Bahia, Bahia dia a dia de todos os santos

 ERIEL ARAÚJO

(Salvador, Bahia, 1968)

Bahia, Bahia dia a dia de todos os santos

2023. Instalação. Fotografia, acrílico, parafina e água do mar.

Releitura da obra de 2003 do 10° Salão da Bahia (prêmio aquisição)

Júri de premiação: Denise Mattar (SP), Fernando Cocchiarale (RJ), Franklin Pedroso (RJ), Gilberto Chateaubriand (SP), Heitor Reis (BA) e Marcus Lontra (RJ) e Ricardo Ribenboim (SP).

Eriel de Araújo Santos é doutor e mestre em artes visuais e bacharel em artes plásticas. É professor da Escola de Belas Artes da UFBA. Possui uma atuação multimídia, utilizando processos fotográficos, escultóricos, gráficos, cerâmicos, pictóricos e vídeos. Foi premiado no 10° Salão da Bahia, em 2003. A obra original se tornou efêmera, contudo, o artista realizou a doação de uma nova peça em 2023.

http://erielaraujo.com.br/

Achado
Achado

Achado

 PAULO PEREIRA

(Salvador, BA, 1962)

Achado

2005. Instalação. Madeira, metal, vidro, aço inox, tecido, fios de cabelo, fotografia e papel.

12° Salão da Bahia (prêmio aquisição).

Júri de Premiação: Franklin Pedroso (RJ), Giácomo Adorno, Gilberto Chateaubriand (SP), Heitor Reis (BA) e Marcus Lontra (RJ).

Paulo Pereira é escultor, sobretudo em madeira, obtendo neste trabalho uma escala plástica e um vocabulário espacial que nos remete visualmente a uma atmosfera de fantasia criadora aliada a um extremo rigor técnico. Vem realizando exposições individuais no Brasil desde 1986, com uma individual no Museu de Arte Moderna da Bahia, além de intensa participação em salões e bienais nacionais e internacionais. Possui obras em acervos de museus: Arte Moderna da Bahia; Arte Moderna de São Paulo; Arte Contemporânea de Feira de Santana; Arte Contemporânea de Curitiba; e na Coleção Gilberto Chateaubriand. Participou de quatro edições do Salão da Bahia (1996, 1998, 2002 e 2005), sendo premiado no 3°, 50, 90 e 12°, com as respectivas obras: "S/ Título" (escultura); "S/Título" (instalação); "Achado" (instalação), na qual se estruturam por meio de uma origem popular no seu aspecto físico e de erudito na sua concepção de imagem.

https://www.instagram.com/paulocesarsantosd.pereira

PAULO PEREIRA

(Salvador, BA, 1962)

S/ Título

2002. Escultura. Madeira.

9° Salão da Bahia (prêmio aquisição)

Júri de premiação: Heitor Reis (BA), Luiz Camillo Osório (RJ), Gilberto Chateaubriand (Paris, França), Franklin Pedroso (RJ), Ricardo Ribenboim (SP).

O Beijo
O Beijo

O Beijo

 GISELA MOTTA E LEANDRO LIMA

(São Paulo, SP, 1976 / São Paulo, SP, 1976)

O Beijo

2004. Videoinstalação. Loop.

11° Salão da Bahia (prêmio aquisição).

Júri de premiação: Antonio Mourão (PE), Franklin Pedroso (RJ), Gilberto Chateaubriand (SP), Heitor Reis (BA), Hervé Chandès (FR), Fábio Cypriano (SP) e Marie-Claude Beaud (FR).

Vivem e trabalham em São Paulo. Ambos se formaram em Artes Visuais na Fundação Alvares Penteado (1999) em São Paulo. Suas obras lidam frequentemente com a imagem eletrônica. Começaram a desenvolver seu trabalho em conjunto desde 1997. Participaram de exposições no Brasil, na Argentina, na Colômbia, nos Estados Unidos e em diversos países europeus. Receberam o 5° Prêmio Sergio Motta de Arte e Tecnologia (2004), 2° Prêmio Marcantonio Vilaça (2006) e o Prêmio Aquisição do 110 Salão da Bahia, também em 2004, com a videoinstalação "O beijo".

https://www.instagram.com/giselamotta

https://www.instagram.com/leandro_n.lima

S/ Título (Série Caixas D'água)
S/ Título (Série Caixas D'água)

S/ Título (Série Caixas D'água)

 PEDRO MOTTA

(Belo Horizonte, MG, 1977)

S/ Título (Série Caixas D'água)

2007. Fotografia.

14° Salão da Bahia (prêmio aquisição).

Júri de premiação: Cristiana Tejo (PE), Daniel Rangel (BA), Felipe Chaimovich (SP), Jochen Volz (MG), Roaleno Costa (BA).

Graduado em Desenho pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (2002). É pesquisador das relações entre cidade e indivíduo, questões ambientais e do embate entre natureza e cultura. A partir de 2002, desenvolve o projeto Paisagem submersa com os fotógrafos João Castilho e Pedro David. Tem obras incluídas nas coleções Itaú Cultural, Teixeira de Freitas, Masp-Pirelli e Gilberto Chateaubriand. Foi premiado no 6° Prêmio Marcantônio Vilaça (2017), com a Bolsa ICCo/SP-Arte (2015), residência Flora ars+natura (2013), no 9° BES Photo Museu Coleção Berardo (2011), no Prêmio Ibram de Arte Contemporânea (2011), Residency Unlimited/Nova York (2011), com a Bolsa Pampulha no 27° Salão Nacional de Arte de Belo Horizonte (2004), no 48° Prêmio Esso de Jornalismo (2003) e no 14° Salão da Bahia (2007), com a obra "S/ Título (Série Caixas D'água)", trabalho realizado entre 2001 e 2006 no Vale do Jequitinhonha, onde retrata a relação entre o natural e o artificial.

https://www.catalogodasartes.com.br/artista/Pedro%20Motta

S/Título 1999. Instalação. Acrílico e canudos plásticos.
S/Título 1999. Instalação. Acrílico e canudos plásticos.

S/Título 1999. Instalação. Acrílico e canudos plásticos.

 PAZÉ

(São Paulo, SP, 1962)

S/Título

1999. Instalação. Acrílico e canudos plásticos.

6° Salão da Bahia (prêmio aquisição).

Júri de premiação: Agnaldo Farias (MG), Fernando Cocchiaraele (RJ), France Morin (FR), Heitor Reis (BA) e Moacir dos Anjos (PE).

Artista visual, graduado em artes visuais pela Fundação Armando Álvares Penteado (1999). Realizou mais de 70 exposições individuais e coletivas em museus e galerias, incluindo mostras na Pinacoteca do Estado, Paço das Artes, Galeria Casa Triângulo, Museu de Arte Moderna de São Paulo, Bienal de Havana, Bienal do Mercosul, entre outras. Recebeu importantes prêmios. A relação entre arte, cidade e meio ambiente é um aspecto presente nos trabalhos do artista. Recebeu o prêmio aquisição no 6° Salão da Bahia, 1999, com um trabalho escultórico que reflete sobre questões pictóricas, cromáticas e óticas.

Link:

https://www.paze.com.br

S/ Título 2002. Escultura. Madeira e pedra.
S/ Título 2002. Escultura. Madeira e pedra.

S/ Título 2002. Escultura. Madeira e pedra.

 EGIDIO ROCCI

(Caçapava, SP, 1960)

S/ Título

2002. Escultura. Madeira e pedra.

S/ Título

2002. Escultura. Madeira, pedra e ferro.

S/ Título

2002. Escultura. Madeira, pedra e ferro.

9º Salão da Bahia (prêmio aquisição).

Júri de premiação: Camilo Osório (RJ), Franklin Pedroso (RJ), Gilberto Chateaubriand (SP), Heitor Reis (BA) e Ricardo Ribemboim (SP).

Sem formação acadêmica em Artes Plásticas. Seu desenvolvimento se deu através de seus interesses pontuais, que o levaram a buscar uma formação através de cursos sobre linguagens artísticas específicas, como fotografia, desenho ou escultura, por exemplo. Com o passar do tempo sentiu a necessidade de aprofundar seu envolvimento, e começou a participar de um atelier coletivo em São José dos Campos. As primeiras exposições foram organizadas através do seu atelier coletivo, e posteriormente os Salões para os quais foi classificado. Foi premiado em alguns Salões importantes, como o Salão da Bahia, o Salão de Arte de Goiás, a Bienal de Santos e o Salão de Santo André, o que abriu caminho para uma exposição individual, na Galeria Berenice Arvani em São Paulo, em 2004. Este ano participou da Arco 5, em Madri, e do Programa de Exposições 2005, do Centro Cultura São Paulo. Sua exposição póstuma Compreensão do Ar (E=M2), com curadoria de Laerte Ramos, que aconteceu no circuito SESI em 2019 (São José dos Campos, Campinas, Itapetininga e São José do Rio Preto), foi premiada na nona edição do Prêmio Marcantonio Vilaça. Foi premiado no 9° Salão da Bahia, em 2002.

Link:

https://egidiorocci.com.br

Suporte
Suporte

Suporte

RICARDO BECKER

(Rio de Janeiro, RJ, 1961)

Suporte

1998. Fotografia.

5° Salão da Bahia (prêmio aquisição).

Júri de premiação: Agnaldo Farias (MG), Gilberto Chateaubriand (SP), Heitor Reis (BA), Marcus Lontra (RJ) e Pablo Rico (ES).

Estudou Desenho e Pintura no atelier da artista Maria Tereza Vieira e no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Realizou a sua primeira exposição individual em 1992. Desde o início de sua carreira, estabelece um diálogo pertinente das questões do mundo atual e da arte contemporânea. Foi premiado 5° Salão da Bahia, em 1998, com o trabalho "Suporte".

Link:

https://instagram.com/ricardobecker04

Instalação 1,2 e 3
Instalação 1,2 e 3

Instalação 1,2 e 3

 FREDERICO CÂMARA

(Governador Valadares, MG, 1971)

Instalação 1

2003. Fotografia.

Instalação 2

2003. Fotografia.

Instalação 3

2003. Fotografia.

10° Salão da Bahia (prêmio aquisição).

Júri de premiação: Denise Mattar (SP), Gilberto Chateaubriand (Paris, França), Heitor Reis (BA provavelmente), Marcus Lontra (RJ), Fernando Cocchiarale (RJ), Franklin Pedroso (RJ), Ricardo Ribenboim (SP).

Artista, pesquisador, design e fotógrafo. É doutor em Arte Contemporânea pela Universidade de Sydney, Sydney College of the Arts, Austrália; mestre em Fine Art pela Chelsea College of Art and Design, University of the Arts London, Reino Unido. Graduou-se em Gravura na Escola de Belas Artes/UFMG. Interessa-se pelas percepções e representações humanas do meio ambiente, migração, fotografia e viagem como métodos de pesquisa, coleta e arquivamento na prática artística. Sua produção é geralmente na forma de instalações fotográficas e de vídeo, livros e texto. Vive atualmente em São Paulo, Brasil. Seu trabalho o levou ao redor do mundo em residências artísticas, bolsas e exposições, incluindo a Akademie Schloss Solitude em Stuttgart, Alemanha, Pavilion e o Henry Moore Institute, ambos em Leeds. Foi premiado no 10° Salão da Bahia em 2003.

Link:

https://www.instagram.com/foacamara/