A técnica de produção de esculturas em terracota foi muito utilizada na Bahia na primeira metade do século XVII. Um dos grandes expoentes dessa técnica foi frei Agostinho da Piedade, monge beneditino, considerado o maior ceramista do Brasil daquele período. Em sua homenagem, o Museu deu seu nome a esta sala.
Entre os anos de 1630 e 1642 Frei Agostinho realizou grande parte do seu trabalho, como provam as inscrições em algumas de suas obras de características renascentistas. Faleceu na Bahia em 2 de abril de 1661. Teve como discípulo o Frei Agostinho de Jesus, de origem brasileira, também exímio ceramista. Duas das mais preciosas imagens produzidas pelo beneditino encontram-se nesta sala: Sant’Ana Mestra e Nossa Senhora do Montesserrate, assinadas e datadas.
Também expostos na sala estão alguns exemplares de relicários, como os “bustos relicários”, produzidos como forma de honrar os mártires do cristianismo. A pequena cavidade ovalada no peito destas imagens servia para a guarda de objetos pessoais ou partes do corpo dos santos, conhecidos como relíquias.
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