A Bahia, ao longo dos seus cinco séculos de existência, vem encantando as pessoas. As belezas naturais somaram-se às expressões artísticas, às transformações urbanísticas e às identidades (re)construídas. Salvador, fundada em 1549, primeira capital do Brasil, reuniu diferentes tradições culturais.A riqueza do açúcar lhe trouxe a opulência, cuja herança cultural ainda permanece entre nós. As mudanças políticas e econômicas do Brasil não ofuscaram a sua importância, povoando o imaginário nacional até hoje.
Os grandes mestres baianos presentes no acervo do Museu Carlos Costa Pinto nos legaram seus olhares singulares sobre a Bahia.
Do Mestre Presciliano Silva (Salvador-BA, 17/05/1883 - Rio de Janeiro, 07/08/1965) temos os melancólicos interiores religiosos e um precioso registro da Capela do Santíssimo Sacramento da antiga Sé.
Do Mestre Alberto Valença (Alagoinhas-BA, 07/06/1890 - Salvador, 21/08/1983), pintor de poéticas paisagens "em plein air" (ao ar livre), vemos o encanto de recantos tão modificados atualmente, e nos surpreendemos com suas obras retratando o interior do Convento de São Francisco, influência marcante de Presciliano Silva.
O Mestre Mendonça Filho (Salvador-BA, 20/03/1895 - 06/11/1964) impressiona com suas vibrantes e luminosas marinhas.
O Mestre Emídio Magalhães (Salvador-BA, 08/08/1905 - 09/05/1990) é pura doçura em seu intenso colorido que constrói vívidas representações de lugares e pessoas de Salvador.
Diferentes olhares, cada um com um especial encanto, do que já se foi, do que se perpetua e do que se anuncia, Visões da Bahia.
Voltar para a página da exposição
Voltar para a página inicial